A demanda por profissionais da área financeira e com contratos PJ ou temporários está em alta. É o que aponta o levantamento da Page Interim, divisão do PageGroup dedicada à contratação de profissionais para posições temporárias e terceiras.
As contratações para o perfil cresceram 15% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021.
O crescimento foi provocado por uma maior demanda de profissionais da área de finanças em processos de fusões e aquisições, de abertura de capital (IPO) e pela sazonalidade do varejo.
A contratação e implantação de sistemas, dentro do movimento de transformação digital, é algo que também leva as empresas a buscarem profissionais de finanças temporários, sinalizou a Page Interim.
Outro fator, apontado na pesquisa, é o cenário de alta inflacionária e de instabilidade econômica e um segundo semestre com eleições e Copa do Mundo, que deixam o mercado entre parado e receoso e “o momento de incerteza econômica é benéfico para a contratação terceirizada ou temporária”.
A remuneração para esses profissionais
Mesmo no regime de temporários ou terceirizados, esses profissionais podem receber salários atrativos. Segundo Victoria, a remuneração pode chegar a R$ 9 mil ou R$ 10 mil, considerando o nível de experiência.
Além disso, essas oportunidades de trabalho servem como uma possibilidade de atuar em projetos com visibilidade no mercado.
Os três principais cargos para temporários e terceiros
A Page Interim também listou os três principais cargos de finanças para profissionais temporários e terceiros, considerando os níveis de experiência júnior a sênior. Confira quais são, a média salarial e sua relevância.
Analista Contábil
O que faz? Garante os registros contábeis de provisões, aplicações financeiras, despesas administrativas e demais itens patrimoniais; controla provisões das áreas financeira e administrativa, do ativo fixo, dos pagamentos das faturas, dos processos de importação; elabora fluxo de caixa e controle de numerários entre bancos, fechamentos contábeis periódicos; auxilia em auditorias, demonstrações financeiras e dá apoio às gerências.
Média salarial: R$ 3,5 mil a R$ 9 mil;
Por que é importante? O profissional vai ajudar nas rotinas de controle de pagamentos e ativos da empresa e a oferecer um suporte nos processos de auditoria em casos de possíveis fusões e aquisições.
Analista Fiscal
O que faz? Acompanha atualizações na legislação tributária; apuração dos impostos; elaboração e entrega de obrigações acessórias; conferência de documentação fiscal, lançamentos fiscais de entradas e saídas, emissão de notas fiscais de devolução, remessa para conserto e industrialização; assessoria na apuração e registro do lucro tributável; assessoria no registro contábil das provisões tributárias;
Média salarial: R$ 3,5 mil a R$ 9 mil;
Por que é importante? Além controlar e acompanhar atividades fiscais, o analista pode estudar a melhor forma de organização empresarial de forma a dar eficiência tributária ao negócio.
Analista de tesouraria
O que faz? Gestão e projeção do fluxo de caixa; relação bancária: captação de recursos (analisar a melhor forma de melhorar a liquidez de dinheiro na empresa); crédito bancário (público ou privado), operações estruturadas de CRA e CRI, operações junto ao BNDES (mais complexas, precisando de mais justificativas), operações de consórcio, operações imobiliárias e antecipação e descontos de aplicações de recursos financeiros (aplicações dos valores de sobras); CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA, compromissadas, fundos de investimentos; negociação de dívidas, negociação de hedge com os bancos;
Média salarial: R$ 4 mil a R$ 10 mil;
Por que é importante? Além de garantir a gestão do fluxo de caixa, o analista pode ajudar em decisões estratégicas do negócio com a elaboração de relatórios, além de zelar pelas negociações com bancos.
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